terça-feira, 12 de junho de 2012

A psicologia nunca poderá dizer a verdade sobre a loucura, pois é a loucura que detpem a verdade da psicologia.
- Michel Foucault

Nós que aqui estamos por vós esperamos


Nós que aqui estamos por vós esperamos é um documentário brasileiro de 1998, dirigido por Marcelo Masagão. O filme exibido mostra a trajetória do homem em meio a conflitos e ao desenvolvimento da tecnologia.
Permeia ideias na vivência de líderes que detonaram o mundo em busca de poder, com violência e descaso para as necessidades humanas.
O título do filme vem do letreiro disposto em um velho cemitério localizado na cidade de Paraibuna, no interior do Estado de São Paulo, onde se lê a mesma frase. Nós que aqui estamos por vós aguardamos sugere que a morte iguala a todos, que o homem veio do pó e do pó retornará, independente de seus feitos no decorrer da vida.
O filme retrata a morte no século XIX, construído todo com imagens de arquivo e sem nenhuma fala ou narração, apenas música, imagem e frases, ele faz uma retrospectiva das principais mudanças que marcaram o século passado, morte, cultura, diferenças sócias, miséria e crueldades da vida real retratando as pessoas que entraram para história.
Não há nenhum tipo de narrador, apenas a reunião de figuras e palavras que se encaixam nos fatos históricos reais e ficcionais. As imagens são documentos históricos que relatam a vida de pessoas anônimas em seu cotidiano e a partir dessas, o diretor dá nova existência, profissões, nomes e atividades aos seres retratados. Filmagens amadoras, reportagens, fotos antigas, são usados como fundo de pano para esta nova etapa que leva o espectador para o mais sangrento e conturbado século da humanidade. Uma profusão de imagens que se sucedem, envolvem-nos em uma trama fortuitamente tecida e que desafiam àqueles que creem no plano da vida, na linearidade dos acontecimentos. Imagens que nos transportam da dor, do sentimento de vergonha em relação ao ser humano, ao encantamento, ao deslumbramento, pois é humano, e sempre "demasiadamente humano", o ódio e o amor.
O documentário aborda as mudanças nas formas de comunicação, os avanços tecnológicos e científicos após a invenção do telefone, do rádio, da eletricidade e da psicanálise. As mulheres conseguindo sua independência, sua inserção no mercado de trabalho, a mudança na forma de se vestir, passando a usar minissaias, os maiôs cada vez mais curtos, o consumo de álcool, de cigarro, sua conquista na vida política e na guerra, e após toda essa conquista, a depressão causada por pressão da sociedade. Os túmulos retratados no filme denotam que a história está em constante mutação, se constrói com ações diariamente, é inesperada. O tempo retratado com o pêndulo do relógio permite remeter à ideia de que a história é contínua e tem seu significado relativo aos ideais de cada povo. A música é melancólica, fazendo pensar na finitude da existência humana.
Pode-se concluir que existem muitos aspectos positivos advindos do século XX derivados entre outras coisas pelo avanço da ciência e da tecnologia. O filme é muito significativo, praticamente perfeito em seus recortes. Interessante também é que a destruição se dá de humanos para humanos não envolvendo catástrofes da natureza.





Em Nome da Rosa


O filme “O nome da Rosa” trata da história ocorrida no ano de 1327, num Mosteiro Beneditino Italiano que continha, na época, o maior acervo Cristão do mundo. O objetivo dos assassinatos, através do envenenamento das páginas do livro de Aristóteles, era deter aqueles que buscassem prazer e conhecimento com aquela leitura e, assim, todos aqueles que o lesse ou tentassem fazê-lo, logo morreriam. A morte era a única maneira de impedir aqueles que insistiam na busca do conhecimento. Vários assassinatos sem possíveis causas diagnosticadas, alguns encontram justificativas em questões diabólicas, outros em um simples contato com alguns livros encontrados no mosteiro.
O objetivo dos assassinatos, através do envenenamento das páginas do livro de Aristóteles, era deter aqueles que buscassem prazer e conhecimento com aquela leitura e, assim, todos aqueles que o lesse ou tentassem fazê-lo, logo morreriam. A morte era a única maneira de impedir aqueles que insistiam na busca do conhecimento. William começa a investigar o caso, que se mostra bastante intrincando, além dos mais religiosos acreditarem que é obra do Demônio. Ele não partilha desta opinião, mas antes que ele conclua as investigações Bernardo Gui, chega no local e está pronto para torturar qualquer suspeito de heresia que tenha cometido assassinatos em nome do Diabo.
O Livro havia sido escrito pelo Filósofo Aristóteles e falava sobre o riso: “Talvez a tarefa de quem ama os homens seja fazer rir da verdade, porque a única verdade é aprendermos a nos libertar da paixão insana pela verdade”.
O objetivo dos assassinatos, através do envenenamento das páginas do livro de Aristóteles, era deter aqueles que buscassem prazer e conhecimento com aquela leitura e, assim, todos aqueles que o lesse ou tentassem fazê-lo, logo morreriam. A morte era a única maneira de impedir aqueles que insistiam na busca do conhecimento.
O objetivo dos assassinatos, através do envenenamento das páginas do livro de Aristóteles, era deter aqueles que buscassem prazer e conhecimento com aquela leitura e, assim, todos aqueles que o lesse ou tentassem fazê-lo, logo morreriam. A morte era a única maneira de impedir aqueles que insistiam na busca do conhecimento. Este filme é uma crônica da vida religiosa no século XIV, e relato surpreendente de movimentos heréticos. No mosteiro, sete monges morrem estranhamente, isto aborda muito a violência. Há também uma violência sexual, no qual mulheres se vendem aos monges em troca de comida e muitas vezes depois são mortas.
A expressão "O nome da Rosa" foi usada na Idade Média significando o infinito poder das palavras. A rosa subsiste seu nome, apenas; mesmo que não esteja presente e nem sequer exista. A "rosa de então", centro real desse romance, é a antiga biblioteca de um convento beneditino, na qual estavam guardados, em grande número, códigos preciosos: parte importante da sabedoria grega e latina que os monges conservaram através dos séculos.
O Nome da Rosa pode ser interpretado como tendo um caráter filosófico, quase metafísico, já que nele também se busca a verdade, a explicação, a solução do mistério, a partir de um novo método de investigação. Guilherme de Bascerville, o frade fransciscano detetive, é também o filósofo, que investiga, examina, interroga, duvida, questiona e, por fim, com seu método empírico e analítico, desvenda o mistério, ainda que para isso seja pago um alto preço.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Índice de mortalidade entre homens e mulheres no Brasil



Considerando um conjunto de Tábuas de Mortalidade elaboradas para cada uma dessas instâncias geográficas, valores dessa relação próximos da unidade indicam que o nível de mortalidade é o mesmo para homens e mulheres. Desta forma, quanto maior o afastamento da curva em relação à reta que passa por 1, maior será a sobre mortalidade masculina, enquanto os deslocamentos para baixo dessa linha indicam a sobre mortalidade feminina.
Para o conjunto do País, moderada sobre mortalidade masculina durante os dois primeiros períodos (1940/1950 e 1950/1960), começando a elevar-se a partir de 1970. Para 1980, 1991 e 2000, entretanto, acentua-se a sobre mortalidade masculina, ocorrendo as maiores diferenças entre os jovens e jovens - adultos. Esse fenômeno, que também ocorre nas duas regiões analisadas, é mais marcante no Sudeste e incide de forma mais pronunciada nas idades de 10 a 35 anos. Esse agravamento está associado, em parte, ao aumento das mortes por causas externas. É importante destacar distintos comportamentos entre as duas regiões, quando se observam essas relações para o ano de 2005. Enquanto na Região Sudeste verifica-se redução na sobre mortalidade masculina, na comparação com o ano de 2000, em todas as faixas etárias, à exceção do grupo de 15 a 25 anos, a tendência, na Região Nordeste, é de aumento da sobre mortalidade em todas as faixas etárias, independentemente da idade. Esses resultados, de certa forma, podem estar refletindo, por um lado, um início de maior controle da violência nas regiões que já haviam alcançado patamares elevados de sua incidência, como é o caso do Sudeste, e, por outro lado, um indicativo de um processo de sua generalização para outras áreas, como é o caso específico do Nordeste e demais regiões do País.
 Essas distintas tendências vão se refletir no País como um todo, que apresenta padrão similar ao da Região Sudeste, em decorrência de seu elevado peso populacional no contexto nacional. Uma análise mais detalhada das informações leva a inferir que, até 1970, o padrão de mortalidade por idade, entre os sexos, não sofreu grandes variações, mantendo-se estável dentro de cada área analisada, em virtude da alta incidência de causas de morte relacionadas a doenças infectocontagiosas, até então observadas, e que começaram a ser mais intensamente controladas a partir daquela data. Entre 1980 e 2000, ocorre um agravamento das diferenças de mortalidade por sexo, especialmente nas faixas etárias correspondentes aos jovens-adultos, em particular na Região Sudeste. Esse fenômeno vem ocorrendo em diversos países, inclusive nos mais desenvolvidos, nos quais se nota um agravamento dos riscos de morte da população masculina em uma faixa etária que corresponde, aproximadamente, às idades acima de 15 anos e abaixo de 40 anos.
Sintetizando, conclui-se que as mortes por causas externas atingem, prioritariamente, contingentes do sexo masculino nas faixas etárias muito jovem e jovens-adultos, em todo o Território Nacional, sobressaindo-se a Região Sudeste, aonde a mortalidade masculina chega a ser quase cinco vezes maior que a feminina, nas idades compreendidas no grupo de 20 a 25 anos. As causas externas (violentas), consideradas causas evitáveis, têm um impacto significativo nos diferenciais da esperança de vida ao nascer entre homens e mulheres, principalmente naquelas regiões e Unidades da Federação onde sua incidência é elevada. Ao longo das últimas duas décadas, parte dos ganhos obtidos na esperança de vida, devidos à queda da mortalidade infantil e de menores de 5 anos, foram perdidos em função do aumento das mortes por causas externas. As profundas mudanças observadas, nas últimas décadas, no padrão etário da mortalidade, por sexo, bem como na estrutura das causas da mortalidade da população brasileira, são devidas, portanto, não só ao aumento das causas cardiovasculares, respiratórias e neoplasias, conforme visto na seção anterior, como também estão relacionadas, fortemente, ao aumento da mortalidade por causas externas, com efeitos inevitáveis sobre o processo de envelhecimento da população.
Quando a circunstância é boa, devemos desfrutá-la; quando não é favorável devemos transformá-la e quando não pode ser transformada, devemos transformar a nós mesmos. 
- Viktor Emil Frankl

domingo, 10 de junho de 2012

quinta-feira, 7 de junho de 2012

O símbolo da Psicologia




A letra "Psi" O símbolo adotado pela Psicologia corresponde a vigésima terceira letra do alfabeto grego, cujo significado é PSI.  A este prefixo “PSI” adicionou-se o sufixo “QUE” formando a palavra “PSIQUE”, que em outras palavras significa: estudo da alma.
Hoje, o símbolo “PSI” representa o tripé que sustenta a ciência do comportamento em suas três vertentes: A corrente comportamentalista, a corrente psicanalítica e a corrente humanista. 


Referência:  http://wwwanimapsicologia.blogspot.com/2009/03/o-simbolo.html#ixzz1x8Kx5t6p