O movimento da reforma religiosa deve ser compreendido dentro de um quadro maior de transformações que caracterizam a transição feudo capitalista. Durante a Baixa Idade Média, a Europa passou por um conjunto de transformações sociais, econômicas e políticas, que permitiram a uma nova sociedade questionar o comportamento do clero e a doutrina da Igreja.
Martinho Lutero foi um sacerdote agostiniano que se tornou a figura central da Reforma Protestante. Lutero ensinava que a salvação não se consegue apenas com boas ações, mas de um livre presente de Deus, recebido apenas pela graça através da fé em Jesus como um redentor do pecado. Sua teologia desafiou a autoridade papal na Igreja Católica Romana, pois ele ensinava que a Bíblia é a única fonte de conhecimento divinamente revelada.
A reforma de Lutero abalou a autoridade universal da Igreja Católica no Ocidente, valorizando a interpretação da bíblia pelo próprio indivíduo, tornando-se um movimento que merece destaque na análise da subjetividade moderna. Essa reforma colocou o indivíduo no mundo, pois se a vocação luterana permanecia uma tarefa estabelecida por Deus; a maneira aceitável de viver encontrava-se na possibilidade do homem superar-se, principalmente, nos desafios de cumprir as tarefas do século, através de suas ações terrenas.
A noção de eu e a individualização vão nascendo e se desenvolvendo através da história. A ideia de um mundo ´´interno´´ aos sujeitos, da existência de componentes individuais, singulares, pessoais e privados vão tomando força, permitindo o desenvolvimento de um sentimento de eu.
As idéias defendidas por Lutero na Reforma Protestante baseiam-se muito na ética individualista e na subjetividade humana, pois a sua postura frente a Igreja Católica demonstrou que através dos seus conhecimentos sobre a bíblia, Lutero decidiu agir de acordo com o que ele acreditava que era certo, contrariando as regras religiosas e sociais da época. Através da subjetividade, o homem se relaciona com a sociedade, buscando através de experiências o entendimento de situações, questionando o que acha certo ou errado, expondo as suas ideias, tentando controlar, estagnar ou modificar uma sociedade.
Tudo isso contribuiu para a formação da Psicologia. Com o desenvolvimento da subjetividade e da ética individualista do ser, o homem passa a pensar, refletir, questionar a razão de tudo o que ocorre dentro de si e ao seu redor, havendo a necessidade de uma ciência que estudasse o comportamento humano (tudo o que o organismo faz) e os processos mentais (experiências subjetivas inseridas através do comportamento).
quarta-feira, 25 de abril de 2012
PRINCÍPIOS ÉTICOS PARA O PSICÓLOGO
Foi realizada no dia 24 de Março do ano corrente, na Faculdade Castro Alves, uma palestra voltada a Ética Profissional, trazendo reflexões de como esse conceito é fundamental no campo de estudo e profissional na Psicologia e ainda como é abordado nos demais cursos oferecidos pela Instituição (Administração e Ciências Contábeis), pois em toda e qualquer área profissional é necessário ter como base a Ética, que dita normas e padrões para o exercício profissional, levando ao merecido respeito e valorização da sociedade.
Segundo a profª Rita Rapold, coordenadora e professora do curso de Psicologia da instituição, ética é um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade, na qual concretiza o equilíbrio e o bom funcionamento social. Teve como base o Código de Ética do Psicólogo que tem como legislador o Conselho Federal de Psicologia, tendo ela, na estrutura da sua palestra, os Princípios Fundamentais, as Responsabilidades e algumas Proibições ao portador desta profissão. Dentre os princípios ressaltou que ao exercer este trabalho o principal fundamento é o respeito e a liberdade de cada indivíduo independente da orientação sexual, religiosa e política. Sendo de sua suma responsabilidade prestar serviços psicológicos de qualidade, mesmo que seja em situação de calamidade pública ou emergência, sem visar o benefício pessoal. Como a Psicologia tem um papel importante nos estudos sobre o comportamento do indivíduo e a mente humana, essa contribuição favorece o entendimento de questões relacionadas à personalidade do homem, daí é vedado ao psicólogo induzir o contratante a conduções políticas, religiosas ou psicológicas, tendo de respeitar o sigilo profissional, a fim de proteger seu paciente.
Enfim este evento levou os estudantes das variadas profissões perceberem que qualquer profissão e a ética são interdependentes, ou seja, precisam de fundamentos éticos para prestar um serviço de qualidade ao cidadão. E como psicólogos, conservar a integridade das informações, a intimidade das pessoas, retendo para si tudo o que lhe é confidenciado, assegurando um bom serviço e excelência profissional.
terça-feira, 3 de abril de 2012
E-psico
OLÁ, SEJAM BEM-VINDOS!
Este blog foi criado por estudantes do curso de psicologia, do 1º semestre 2012.1, da Faculdade Castro Alves-FCA, em Salvador na Bahia.
Este blog tem por objetivo agregar as atividades de todas as disciplinas do curso no referido semestre.Iremos postar nossas atividades e contamos com a sua participação.
Componentes da equipe:
- Andressa Liz
- Érica de Almeida
- Ilaiale Santos
- Jéssica Costa
- Luane Neiva
- Marla Bethânia
- Simone Arruda
Este blog foi criado por estudantes do curso de psicologia, do 1º semestre 2012.1, da Faculdade Castro Alves-FCA, em Salvador na Bahia.
Este blog tem por objetivo agregar as atividades de todas as disciplinas do curso no referido semestre.Iremos postar nossas atividades e contamos com a sua participação.
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